domingo, 4 de março de 2012

SACRAMENTO DA RECONCILIAÇÃO NA ENCÍCLICA PAPAL: RECONCILIAÇÃO E PENITÊNCIA.


1. PROMOÇÃO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO.

A Igreja por ser sinal visível de Cristo na terra possui singularmente a missão de suscitar constantemente no coração humano a conversão, a reconciliação do homem-mulher com seu criador por meio de Cristo Redentor nosso.
Ora, trata-se de uma missão que não poderá ser cumprida somente com propostas teóricas e ideais éticos. Para que essa missão alcance o seu fim é, mister, que toda a teorização seja acompanhada por uma viva, dinâmica e precisa ordem prática de penitência e reconciliação.
A este ministério o Papa chama-o de pastoral da penitência e da reconciliação. E seu ponto de partida é o de que no homem está a marca do pecado, mas não obstante toda mancha Deus o convida à reconciliação e a conversão. A Igreja encontrando-se diante do homem-mulher, ferido pelo pecado, e sendo sinal de cristo entre os seres humanos, sente responsável de desenvolver nos seus fiéis o desejo da reconciliação.
A igreja percebendo que o grande princípio ativo de divisão é o pecado, ela tendo como função reconciliadora buscará construir um caminho de conversão, pois somente a conversão do pecado é capaz de operar uma reconciliação verdadeiramente duradoura.
Por isso, falar de pastoral da penitência e da reconciliação equivale ao conjunto de tarefas que a Igreja está incumbida a exercer. Daí que é necessário rever os meios usados e as vias seguidas pela Igreja para a promoção da penitência e da reconciliação; depois analisar o sacramento da penitência e da reconciliação em sua particularidade e em sua amplitude na vida pastoral da Igreja e na prática dos fiéis.



I. MEIOS E VIAS PARA A PROMOÇÃO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO.

1. DIÁLOGO.

Na Exortação o Papa João Paulo II afirma que o diálogo é para a Igreja um meio e modo de desenvolver sua missão e ação no mundo. A Igreja, segundo o Papa, deve ser capaz de estabelecer um diálogo cada vez mais frutuoso entre todos os que constituem o único povo de Deus. Já, em 1964, na Encíclica Eclesiam Suam de Paulo VI se diz que o diálogo faz parte do processo da salvação.
O diálogo pastoral em virtude da reconciliação foi e é ainda hoje uma solicitude fundamental da Igreja em diversos âmbitos e nos vários níveis, sobretudo em nossa sociedade da macro-comunicação e pluralidade de propostas.
A Igreja como sacramento da comunhão universal deverá sempre que possível, sem descuidar, promove um diálogo ecumênico com outras comunidades eclesiais que confessa a fé em Cristo, como também com religiões. Para isso, salienta o Papa deve haver um sincero esforço de diálogo permanente e renovado no interior da própria Igreja Católica.
As regras fundamentais para um diálogo frutuoso são:
A persuasão de que somente um diálogo ecumênico espiritual, fundado na oração comum e na comum docilidade ao senhor é capaz de corresponder às exigências que a questão impõe.
A convicção de que certo irenismo em matéria doutrinal e, sobretudo dogmática, poderia talvez levar a uma forma de convivência superficial e não duradoura, mas nunca àquela comunhão profunda e estável que todos desejamos.
A Igreja Católica deverá está aberta e sensível a todos os valores verdadeiramente cristãos que promova a comunhão com os irmãos separados.
Na medida em que a Igreja for capaz de suscitar a concórdia ativa no seu próprio interior e se apresentar como testemunha desta reconciliação nas relações com as outras Igrejas, comunidades eclesiais e religiões, ela tornar-se-á, sinal da reconciliação no mundo e para o mundo.
Fica claro que para acontecer o diálogo verdadeiro, a Igreja não poderá nunca partir de uma atitude de indiferença em relação à verdade, mas num gesto de serenidade e com respeito aos outros exporem seu modo de ver e anunciar a Verdade.

2. A CATEQUESE

A catequese é, pois, o primeiro meio a utilizar. Mas uma sólida catequese não deve prescindir do conteúdo doutrinal, ela deve, sim, buscar na doutrina sua substância e sua real validade.
Acerca da reconciliação adverte o Papa João Paulo II, que são os pastores da Igreja, isto é, bispos e padres os primeiros responsáveis por esta formação. Nesta linha da formação catequética, a Sagrada Escritura é fonte inesgotável de conteúdo que ajuda a construir uma teologia da reconciliação mais clara.
João Paulo II faz questão de lembrar ainda que todos os bispos e padres são responsáveis em construir uma sadia catequese da penitência, onde a Sagrada Escritura é o poço de inspiração.
Toda essa pastoral catequética deverá apontar para um processo maduro e verdadeiro de conversão, ou seja, mudança de vida, um novo comportamento diante do mundo e dos erros. Em outras palavras, o conteúdo desta catequese penitencial terá como finalidade a metanoia, uma reviravolta espiritual que conduzirá ao retorno da harmonia em Deus.
Após o processo desta catequese penitencial o fiel ajudado pelos pastores sentir-se-á impelido a uma verdadeira mudança de vida, como acontece no episódio do filho pródigo de Lucas, isto é, um cair em si e voltar atrás.
No processo catequético a penitência terá um valor de arrependimento. Uma boa catequese levará a compreensão de que a conversão, assim como o arrependimento são sentimentos interiores de uma verdadeira comoção espiritual.
Outro elemento importante no processo de catequese penitencial é a valorização do ato da penitência como “FAZER PENITÊNCIA”. A metanoia deve ser processo interior expresso em gestos concretos de mudanças de vida. Daí que o “FAZER PENITÊNCIA” tem como fim restabelecer o equilíbrio interior alterado pelo pecado por meios de atitudes novas. Por isso, fazer penitência é um sacrificar-se, mortificar-se numa ascese interior.
O Papa alerta os pastores do perigo de em nome da abertura ao homem “moderno” se esqueça da disciplina penitencial da Igreja. A falta de disciplina penitencial coerente faz decair o nível interior da vida cristã. Mas também o sumo pontífice frisa que o critério último da penitência é o amor e a misericórdia.
Urge aos pastores da Igreja uma firme formação catequética sobre a consciência do pecado e ao mesmo tempo uma formação cristã mais sólida aos fiéis. É mister, lembra João Paulo II, formar os fiéis a uma consciência cristã pessoal a fim de esta tornar-se força na construção de uma verdadeira humanidade.
Os meios tradicionais (jejum, esmola e outros) ainda são válidos, mas tudo feito como um processo sério e verdadeiro de mudança interior; de forma que tais atos sejam expressões de uma transformação maior no seu ser.
Por fim os pastores da Igreja não poderão descuidar de uma catequese que tematize as realidade profunda do ser humano, tais como: a morte, juízo final, inferno, paraíso e etc. Outro contributo necessário advém da Gaudium et Spes sobre as relações entre os indivíduos, famílias, e grupos na consolidação de uma catequese da penitência e reconciliação.

3. OS SACRAMENTOS

A pastoral da penitência e da reconciliação segundo o romano pontífice é constituída pelos sacramentos, uma vez que a vivência sacramental é um chamado a conversão com Deus. O batismo, por exemplo, é dom do Espírito santo por intermédio de Cristo, mas o batismo antes de eliminar o elemento penitencial enriquece-o, pois o nosso batismo associa-se com o de Jesus no Jordão: para se cumprir toda a justiça. O batismo, na verdade é um ato de conversão e reintegração na justa ordem da relação com Deus.
A crisma perfaz a mesma direção do batismo, visto que ele é a confirmação daquele sacramento. Ao conferir a plenitude do Espírito e encaminhar na vida cristã realiza-se já no mesmo ato uma conversão do coração fruto do desejo de reconciliação.
A eucaristia é por excelência o sacramento de piedade, sinal de unidade e vínculo de caridade do fiel com Deus e com os outros seres.
O sacramento da ordem destina-se a oferecer à Igreja pastores e guias, que também são chamados a serem testemunhas e operadores da unidade.
O matrimonio é sinal do amor de Cristo pela sua Igreja e da vitória que Cristo concede aos homens e mulheres em viverem no amor esponsal.
A unção dos enfermos é sinal da definitiva conversão ao Senhor, bem como a total aceitação da dor e da doença e da morte como penitência pelos pecados.
A penitência freqüentemente chamada de confissão dos pedados, por conta da autoacusação do fiel, é o sacramento da penitência por antonomásia e é por isso mesmo sacramento da reconciliação e conversão.

II. O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO.

1. PERDOAR A QUEM?

A Igreja como dispensadora da missão de Cristo possui a tarefa de ser instrumento pelo qual Cristo continua agindo, perdoando e reconciliando. O sacerdote, ministro da penitência age “IN PERSONA CHRISTI”, ou seja, é Cristo agindo pelas mãos, gestos e palavras do ministro, pois, de fato, é Cristo quem reconcilia e perdoa.
O confessor é chamado, perante o fiel que se abre a ele, num gesto de humilhação e confiança, a uma tarefa sublime de servir à causa da penitência e reconciliação humana; causa esta que é sempre maior do que sua função ministerial. O sacerdote conhecendo a fraqueza do fiel e avaliando seu desejo sincero de reconciliação comunica-lhe o perdão concedido por Deus.
Para o exercício de tão excesso ministério o confessor deverá possuir necessariamente as qualidades humanas de prudência, discrição, discernimento, firmeza apoiada na temperança, mansidão e bondade. Dele ainda se exige uma séria e cuidadosa preparação, não fragmentada, mas integral nos diversos ramos da teologia, pedagogia, psicologia, didática catequética, metodologia de diálogo e conhecimento vivo da Palavra de Deus. Também será indispensável, alerta o Papa, uma intensa vida espiritual e de oração.
Como o ministro da reconciliação incumbe-se da tarefa de ajudar os fiéis na árdua caminhada de retorno ao regaço de Deus, ele deve ser o primeiro a percorrer este caminho de reconciliação. O que ele prega na palavra e na fé deverá demonstrar na vivência real do dia-a dia. O Papa chamando atenção do aos confessores diz da importância da prática das virtudes evangélicas, teologais, morais e da obediência à vontade de Deus.
No processo de preparação do ministro da penitência e reconciliação, o Papa reafirma a importância fundamental dos seminários nesta caminhada. Os anos de formação seminarista são laboratoriais; os estudos de teologia dogmática, moral espiritualidade e pastoral, apoiado pelas ciências humanas são basilares nesta preparação.
Aos confessores, o Santo Padre faz um alerta: cuidado em nunca faltar ou negligenciar com esse sacramento. E mais tomar o delicado cuidado de jamais ir ao confessionário sem uma autoavaliação e preparação, sem as necessárias qualidades humanas tão caras a esta função ministerial.


2. O SACRAMENTO DO PERDÃO.

O poder de perdoar conferido por Cristo aos apóstolos e aos seus legítimos sucessores desenvolve na Igreja a consciência do sinal do perdão, concedido mediante o sacramento da reconciliação ou penitência. A prática deste sacramento, logo foi ganhando um desenvolvimento na sua forma e celebração, mas sem jamais perder o seu conteúdo essencial delegado por Cristo.
A originalidade do perdão é o fato dele ser oferecido a cada um por meio da absolvição sacramental, dada pelo ministro que age IN PERSONA CHRISTI, esta certeza é reafirmada com particular vigor, quer pelo Concílio de Trento, quer pelo Concílio Vaticano II.

3. CONVICÇÕES (BASILARES) FUNDAMENTAIS.

Queremos nesta parte destacar as atitudes fundamentais, que a exortação do Papa faz aos confessores e fiéis; vejamos quais são estas convicções fundamentais:

1. A primeira consiste na convicção de que o sacramento da penitência é, para o cristão, via ordinária para obter o perdão e a remissão dos seus pecados graves, cometidos depois do batismo. Isto, Contudo, não se afirma que o perdão de Deus não possa agir fora dele, mas sim que no sacramento da penitência se encontra o lugar privilegiado para a reconciliação. Por isso, seria insensato, querer prescindir arbitrariamente dos instrumentos da graça e salvação que o Senhor dispôs e, no caso específico, pretender receber o perdão, pondo de lado o sacramento, instituído por Cristo exatamente para o perdão.
2. A segunda convicção diz respeito à função do sacramento da penitência para aqueles que a ele recorrem. Segundo a tradição antiga, o sacramento da penitência, trata-se de uma espécie de ato judicial, mas não de um tribunal sem piedade e rigorosa justiça, sem misericórdia. Se for um tribunal, este é comparado com os tribunais humanos apenas por analogia.
Alem do seu caráter judicial, no sentido acima aludido, há também um caráter terapêutico ou medicinal presente neste sacramento. O sacramento da penitência e reconciliação é curativo espiritual para a cristã. O ritual da penitência alude a este aspecto medicinal do sacramento.
Desta forma, o tribunal de misericórdia ou lugar de cura espiritual, sob ambos os aspectos exige um conhecimento íntimo do pecador, para o poder julgar e absolver, a fim de tratar do fiel e o curá-lo.
2. A terceira convicção diz respeito às realidades que compõem o sinal sacramental do perdão e da reconciliação.
Uma condição indispensável do perdão é a retidão e a limpidez da consciência do penitente. Uma pessoa não se põe a caminho de uma verdadeira penitência, enquanto não perceber que o pecado contrasta com a morna ética, inscrita no próprio íntimo de seu ser. O sinal sacramental desta limpidez é o exame de consciência que consiste em confrontarem-se suas limitações e as normas evangélicas propostas pela Igreja.
O ato essencial do penitente é a contrição, ou seja, um claro e decidido repúdio do pecado cometido, conjuntamente com o propósito de não mais o tornar a cometê-lo. Nesta linha de contrição o ato mais claro desta categoria essencial é a conversão (metanoia).
Outro sinal essencial da convicção é a acusação dos pecados. O acusar-se dos pecados é exigência necessária, primeiro para que o confessor conheça o estado de vida do penitente. Ora, conhecendo a situação do penitente o confessor na categoria de médico das almas pode oferecer um remédio que ajude o fiel. Assim, a acusação não pode ser reduzida qualquer tentativa de autolibertação psicológica, ainda que esta corresponda a uma necessidade legítima e natural do abrir-se com alguém. A acusação trata-se de gesto litúrgico na sua grandeza solene, dramaticidade e humildade.
Ao confessor resta uma atitude de acolhimento e perdão daquele que busca a reconciliação, pois a absolvição que o ministro profere é a resposta positiva ao penitente, comunicando-lhe a força salvífica da paixão e ressurreição de Cristo.

4. AS FORMAS DE CELEBRAÇÃO.

O Concílio Vaticano II estabeleceu três formas de celebrar o sacramento da reconciliação, que permitirá ao ministro em determinada circunstância pastoral utiliza-las. No entanto, essas maneiras de celebrar sempre devem garantir os elementos essenciais do sacramento.
A primeira é a reconciliação individual dos penitentes: esta constitui o único modo normal e ordinário da celebração sacramental, e não pode nem deve deixar-se cair em desuso ou ser descurada. O diálogo entre o penitente e o confessor e o próprio conjunto dos subsídios utilizados são elementos importantes que tornam a celebração do sacramento algo mais concreto para o penitente.
A segunda forma é a reconciliação de vários penitentes com confissão e absolvição individual: esta forma realça os aspectos mais comunitários do sacramento, vai confluir com a primeira forma no ato sacramental culminante, ou seja, no momento da confissão e absolvição individual dos pecados. Nesta celebração, a palavra de Deus, escutada em comum, tem efeito singular, em relação a sua leitura individual, e evidencia melhor o caráter eclesial da conversão e da reconciliação.
Deve-se tomar muito cuidado nesta forma de celebração com a importância dada a Palavra de Deus. Ela deve ser lida, evocada e explicada aos fiéis e com os féis, quando isso for possível, a fim de vivificar a prática do sacramento para não deixa-lo cair um formalismo de atos.
A terceira forma é a reconciliação de vários penitentes com confissão e a absolvição geral: esta se reveste de um caráter excepcional e não é, por isso, deixada à livre escolha, mas é regulada por uma disciplina especial.
Para o fiel o uso desta forma comporta a obrigação de se ater a todas as normas que regulam a sua prática, incluindo a de uma confissão regular, integral e individual dos pecados. Por que o uso desta terceira forma não desobriga o fiel da confissão auricular. O Santo Padre adverte: “o uso excepcional da terceira forma de celebração do sacramento da penitência não deverá nunca levar a uma menor consideração e, menos ainda, ao abandono das formas ordinárias, ou então a considerar essa forma como alternativa das outras duas” (cf: Exortação Apostólica de João Paulo II: Reconciliação e Penitência. p 123).
O Sínodo dos Bispos de onde o Papa colheu as idéias para esta exortação declara que a terceira forma de celebração não pode nem deve ser adotada – senão em casos de grave necessidade, permanecendo firme a obrigação de confessar individualmente os pecados graves antes de recorrer novamente à absolvição geral. Com efeito, a celebração da reconciliação individual é ocasião e estímulo para o fiel se conformar mais com a pessoa de Cristo, que veio ao mundo para reconciliar com Deus Pai a criatura manchada pelo pecado.
Com relação às categorias de pecados há aqueles que a Igreja convida o penitente a uma confissão individual ou auricular. Os pecados graves não são recomendáveis para a reconciliação de vários penitentes com confissão e a absolvição geral.

5. CASOS ESPECIAIS.

Estes casos referem-se a situações em que fiéis vêem ao encontro da reconciliação, mas não possuem as disposições necessárias para o sacramento, pois se encontram impedidos pela própria condição pessoal, em contraste com os compromissos assumidos livremente diante de Deus e da Igreja.
A Igreja como mãe acolhedora não pode excluir esses fiéis, mas deve prepará-lo para o encontro com a reconciliação que somente o Espírito poderá dizer a hora. Para estes casos a Igreja age a partir de princípios evangélicos. Primeiro pela compaixão e a misericórdia, a Igreja é chamada por Cristo a ser sinal de vida, por isso ela acolhe a fim de o pecador se converta e viva em Cristo uma vida nova. Outros princípios são a verdade e a coerência, pelo qual a Igreja não aceita chamar bem ao mal e mal ao bem.
Aos que não se encontram nas condições objetivas requeridas pelo sacramento, as demonstrações de maternal bondade por parte da Igreja, o apoio de atos de piedade diversos dos atos sacramentais, o esforço sincero por se manter em contato com o Senhor, a participação nas missas, os repetidos atos de fé, caridade e de contrição, poderão preparar o caminho para uma plena reconciliação no momento que só a providência conhece.


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